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A festa em
Sernancelhe De facto, a alegria e a procura de formas divertidas para desempenhar as tarefas difíceis está sempre presentes no espírito do Sernancelhense e, para verificar isto, basta pensar nas formas encontradas para fazer vindimas, a ceifa e tantos outros trabalhos em que a dureza da tarefa é atenuada pelas modos de convívio e diversão de que se revestem. Mas são as Festas Feiras e Romarias os verdadeiros espelhos da faceta alegre da nossa cultura que aí tem um espaço ideal para se exteriorizar. São momentos de diversão que intervalam e marcam o ritmo dos trabalhos quotidianos e, apesar de não terem um aspecto produtivo, assumem um papel fundamental no funcionamento e coesão da comunidade como ponto de encontro com aqueles que vivem e trabalham fora. O seu número, praticamente em todas as aldeias ou então de modo generalizado em eventos concelhios como a Feira Aquiliniana da Lapa ou a Festa da Castanha, atesta a importância que mantêm nos tempos de hoje. Nas grandes festas, os Cucos Malandros são figuras que se tornaram já indispensáveis para anunciar o evento, pela alegria que imprimem à festa e também pelo acompanhamento musical que sempre têm com o resto do grupo, com os acordeões e bombos.
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